A busca pela beleza
e a estética ideal está cada vez mais recorrente no Brasil.
Recentemente, muitos veículos de comunicação elaboraram matérias sobre o
assunto, visto que de ano em ano a procura pelas cirurgias plásticas
aumentam em números assustadores. O problema é que muitas mulheres estão
optando por pagamentos muito baratos, até em países estrangeiros, sem
pensar nos riscos e perigos que estão expostas.
E como todos sabem, muitas vezes, o barato acaba saindo caro e a pessoa paga o preço com a própria vida. Países como Bolívia, Argentina e Paraguai estão entre os mais procurados pelas brasileiras, oferecendo serviços a baixo custo, mas sem a preparação necessária antes e após a cirurgia. “O paciente tem que se conscientizar
que em todos os tipos de cirurgias há um risco e há necessidade de
escolher bem o cirurgião e depois não abrir mão do acompanhamento
médico”, afirma Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional de Cirurgia Plástica.
No Brasil estima-se que sejam feitas 120 mil implantes somente de silicone
por simples questões estéticas. Neste caso, as fabricantes das próteses
apresentam um estudo que certifique a qualidade do seu produto e o
médico responsável pela cirurgia escolhe o melhor para o paciente. No entanto, os preços podem ser mais baixos ou altos e este é o perigo. A atitude é simples: desconfiar daquele que for barato.
A cirurgia plástica é permitida, porém o paciente não pode se deixar levar pela vaidade e descuidar da sua segurança. “Não
se pode optar pelo que é barato se ele não tem qualidade e não garante
todo o processo de forma correta. É preciso pesquisar, saber o que está
sendo envolvido e procurar outros meios. Não se pode pagar barato pelo
procedimento que também envolve a saúde”, analisa o diretor.
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